terça-feira, 29 de maio de 2012

"Achei um bom amigo, Jesus, o Salvador!"

I have found a friend in Jesus


I have found a friend in Jesus

Palavras escritas por Charles W. Fry, em 1882; primeiramente apareceram no The War Cry (Brado de Guerra) de 29 de dezembro de 1881.
Ainda que William S. Hays conste como o compositor do hino, adaptado por Charles W.Fry,  há fontes que mencionam que para ele foi utilizada uma música secular chamada The little old log cabin down the lane, o que era comum naqueles dias (Companion to the song book (Gordon Avery)).




As bandas do Exército de Salvação (The Salvation Army) surgiram das bandas de metais que, no meio do século retrasado, já faziam parte da vida cultural da classe trabalhadora da Grã-Bretanha. Foi natural que músicos dentre os muitos recém-convertidos quisessem usar seus talentos dentro do novo Exército. Então bandas gradualmente se estabeleceram e música apropriada tinha que ser providenciada para elas. 
A Fred Fry foi dada a tarefa de preparar a primeira música para bandas. Harry Hill, Fred Fry e Richard Slater fizeram parte do primeiro Departamento de Música do ES.


Charles Fry pertencia à talentosa família de músicos de Salisbury, no sul da Inglaterra (foto). Esteve presente em diversas campanhas do fundador William Booth. Certa vez, quando foi convidado a participar de uma determinada campanha, falou ao fundador que teria que largar o emprego para poder ir. Booth sugeriu que orasse a respeito e ele, fazendo exatamente isso, decidiu vender o negócio em que trabalhava e dedicar-se integralmente ao trabalho de Deus.


Fonte: "Brado de Guerra" / "O Louvor por Herança"


O hino no original inglês:
I have found a friend in Jesus, He’s everything to me,
He’s the fairest of ten thousand to my soul;
The Lily of the Valley, in Him alone I see
All I need to cleanse and make me fully whole.
In sorrow He’s my comfort, in trouble He’s my stay;
He tells me every care on Him to roll.
He’s the Lily of the Valley, the Bright and Morning Star,
He’s the fairest of ten thousand to my soul.
He all my grief has taken, and all my sorrows borne;
In temptation He’s my strong and mighty tower;
I have all for Him forsaken, and all my idols torn
From my heart and now He keeps me by His power.
Though all the world forsake me, and Satan tempt me sore,
Through Jesus I shall safely reach the goal.
He will never, never leave me, nor yet forsake me here,
While I live by faith and do His blessèd will;
A wall of fire about me, I’ve nothing now to fear,
From His manna He my hungry soul shall fill.
Then sweeping up to glory to see His blessèd face,
Where the rivers of delight shall over roll.
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Ouça o hino em inglês:


http://www.youtube.com/watch?v=GU-sbYzqqQ4&feature=related

E na interpretação de Jessé:


http://www.youtube.com/watch?v=bgzchCSwTok

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Um pendão real vou deu, Jesus, o Rei"


Observando um canteiro de flores na cidade de Melbourne, Austrália (1982). Pode-se ver que vão formando diversas cruzes, o que nos faz pensar que assim deveriam ser os batalhões de Jesus, fortes, organizados, um espetáculo de beleza aos olhos dos que passam e exalando o perfume de Cristo.

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Original em inglês:
Royal Banner


Letra - Daniel Webster Whittle - 1901 +
traducão - Henry Maxwell Wright - 1931 +

História relacionada ao hino em português


(número 378 no Cancioneiro Salvacionista)


Fonte:
"Se os hinos falassem"
- Bill H.Ichter -

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domingo, 27 de maio de 2012

"A Cidade Santa" (Dormindo no meu leito...)


Letra, na tradução de Robert H.Moreton, constante no youTube abaixo, cantado por Jessé:




"A Cidade Santa" - vitral de louis Comfort Tiffany (1905)






Letra: Frederick E. Weatherly (à esquerda)
Música: Michael Maybrick (Stephen Adams)

Stephen Adams é dada na maioria das fontes para o compositor de "A Cidade Sagrada", uma das canções mais populares sagrado em Inglês. Stephen Adams é o pseudônimo do show business de Michael Maybrick. Nasceu o filho predileto de uma família de Liverpool, Maybrick demonstrou pela primeira vez seus dons musicais, como um menino de coro estrela. Quando sua voz mudou, Maybrick viajou para estudar em Leipzig e depois para o Conservatório de Milão, onde desenvolveu uma voz de barítono rica. Maybrick originou sua carreira na ópera ligeira, mas finalmente passou a cantar em shows balada salões públicos em todo o Reino Unido e América. Apesar de ter mantido seu nome verdadeiro como um performer, para composições publicadas ele adotou o nome de Stephen Adams. Maybrick / Adams bateu seu passo através de uma colaboração com o letrista Frederick E. Weatherly, um conhecido advogado de Londres, que às vezes é creditado para as letras para a música "Danny Boy". Adams e Weatherly foram os Lennon & McCartney de 1880 a Grã-Bretanha, produzindo uma série de canções populares, incluindo "Thora", "Nirvana" e "Nancy Lee". "A Cidade Sagrada", publicado pela primeira vez em 1892, foi Maybrick e colaboração finais Weatherly é, logo depois, Maybrick rompeu a associação, que é conhecido por ter ido mais fundo do que uma relação meramente profissional. Maybrick se casou com um dos seus servos e se estabeleceu na ilha de Wight, onde viveu o resto de seus dias. Embora composições Maybrick de Stephen Adams continuou a aparecer na imprensa até muito tempo depois de sua morte, ele não se acredita ter escrito outra nota de música depois de 1896. estória Michael Maybrick jazia adormecido até 1992, quando um diário supostamente mantido por seu irmão, James Maybrick foi descoberto: nele, James Maybrick identifica-se como autor dos assassinatos arqui-famoso Whitechapel de 1888 cometidos por Jack, o Estripador. Enquanto o diário tem sido tratado como uma falsificação, a atenção que se reuniram tomou o nome James Maybrick para o topo da lista de suspeitos "Ripper". Ele também se concentrou concentração sobre o papel desempenhado por Michael Maybrick em ajudar enviar viúva de seu irmão para servir uma sentença de prisão injusta de 15 anos por homicídio alegada James Maybrick é por arsênico, um evento vagamente aludido no romance de James Joyce, Ulysses . Estes elementos desagradáveis ​​não servem a reputação de Michael Maybrick bem, mas eles emprestam interesse para a sua história, que foi de outra forma de nenhum interesse para musicólogos. 

hinologia.blogspot.com
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O hino em inglês:

The Holy City


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terça-feira, 22 de maio de 2012

"Celebraremos com Júbilo" - o primeiro disco de Asaph

... em parceria com Don Stoll



Complementando o Lado 2 - Amor - Deus nos escolheu - Não foi em vão - De fé em fé - Selah.



Em 1977 trabalhávamos em Porto Alegre dirigindo o Corpo local do Exército de Salvação no bairro de Navegantes. Não muito longe dali havia reuniões interdenominacionais de um grupo chamado "Seára Latina"  e depois de irmos à primeira pelo menos eu nunca mais faltei. Principalmente o louvor ungido abençoou o meu coração tudo que podia abençoar e inspirar. Certamente fui eu quem se aproximou de um rapazinho magrinho que parecia o líder do louvor, não sei, para mencionar o que acabo de escrever. Seu nome Asaph Borba, o mesmo nome do Asaph dos Salmos!!



De Porto Alegre fomos nomeados para Lisboa, mas não chegamos a completar um ano no país e retornamos ao Brasil. No ano de 1979 nossa nomeacão foi a primeira que tivemos na obra social, dirigindo o "Rancho de Senhor", instituicão de amparo à mãe solteira de primeira gravidez e seu bebê, no bairro do Bosque da Saúde, em São Paulo. Uma das minhas tantas atividades era ir ao Mercado da Lapa e coletar verduras com algumas funcionárias.
Mas naquele dia recebi um telefonema muito interessante, de Marli (Valente) Spieker, uma amiga antiga que não encontrava há muito tempo. Pedia que fôssemos ao Anhembi com grandes panelas para levarmos comida que havia sobrado de um dia do grande evento GERAçÃO 79, que reuniu centenas de jovens do Brasil inteiro.


O convite para ir ao Anhembi foi válido não só no sentido material, mas também no espiritual: conheci naquela noite a cantora Evie, que participava do evento e também acompanhava o evangelista Billy Graham que faria uma grande campanha em um dos estádios paulistanos de futebol no domingo seguinte. Já sabia que ela estaria no Anhembi, assim levei os seus discos, que adquirira nos EUA, e Evie, bonita e simpática e uma das vozes mais belas que até então tinha ouvido, os autografou. E no meio da multidão reencontrei o Asaph Borba, o rapaz magrinho, que participava do evento (foto).





No domingo, último dia do Geração 79, compareci ao Anhembi mas agora com uma missão especial: trazer Asaph e seu parceiro musical Don, juntamente com sua irmã Carmélia e seu esposo, para realizarem uma reunião no Rancho. Haviam aceito o convite previamente, inclusive para almoçarem conosco.



Os leitores que conheceram a antiga mansão, com seus belíssimos vitrais, podem imaginar a bênção que foi a reunião naquele lugar, e como as moças foram edificadas com a ministração ungida daqueles jovens servos de Deus!



Passaram-se os anos e um dia, em 1989, veio-nos visitar no Brasil o José Antonio (Zetó), irmão que havíamos conhecido em Lisboa. Para que conhecesse o nosso país, levei-o ao Rio de Janeiro e ao Rio Grande do Sul, e na visita a Porto Alegre visitamos o estúdio de Asaph. Na parede, os discos que até então havia produzido. O "rapaz magrinho", diante de uma mesinha no Anhembi, divulgando o seu único primeiro disco e o vendendo, agora era o cantor consagrado, conhecido e amado no Brasil inteiro, Asaph Borba.  
O jovem amigo José Antonio (Zetó) hoje é um ungido evangelista, com convite para em breve fazer campanhas na Suíça e em outros países, segundo me contou no Facebook!



Meus encontros com Asaph foram ocasionais, mas mesmo assim consideramo-nos amigos. A última vez que o vi foi quando Anneli o interpretou em uma reunião ao visitar a Finlândia, nos anos 2000, quando já vivíamos neste país. Ali lembramos também da ocasião quando com sua esposa e minha família fomos jantar na "Pizzaiolo", em Porto Alegre, na época propriedade de meus parentes. Em uma outra reunião poucos anos mais tarde, Anneli o interpretou novamente do português para o finlandês.

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Há pouco tempo, colocando uma dessas fotos no meu álbum no Facebook, a mesma amiga Marli Spieker, presidente do Projeto Internacional Hannah, deu-me notícias de Asaph... agora no mundo árabe!!

Paulo, falei numa igreja da minha denominacao em Aman quando estive la no fim do no passado. Asaph tinha passado por la e ministrado em varias reunioes o que ja tem feito varias vezes. Tanto assim que a igreja estava mandando dali a dois dias uma turma de jovens para ministrar numa cidade fronteira no Brasil onde ha maioria da populacao é arabe! Coincidencia!

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Louvado seja Deus pela vida do Asaph, e seu ministério, bem como a de sua família!
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Dezenas de hinos cantados por Asaph e seu grupo poderão ser encontrados no youTube e vendidos em livrarias evangélicas de todo o Brasil.
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Em breve:

Escolhidos pelo dedo de Deus, hoje vivem perto do Dedo de Deus, no estado do Rio de Janeiro.
A história de Edison e Telma e seus duetos celestiais!
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segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Noventa e nove ovelhas há"

The Ninety and Nine


Belas esculturas em madeira doadas em nosso tempo para o Corpo de Hämeenlinna, Finlândia.















Elizabeth C. Clephane, que escreveu a letra em 1868. IraD. Sankey, que compôs a música em 1874.


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Histórico dos Hinos
HC 131
 Noventa e nove ovelhas há 

1  Noventa e nove ovelhas há
    Seguras no curral;
    Mas uma longe se afastou
    Do aprisco pastoral
    A errar nos montes de terror,
    Distante do fiel Pastor.

2  “Noventa e nove, ó Bom Pastor,
    A Ti não bastarão?”
    “A errante é Minha”, respondeu
    Com firme convicção.
    “Por toda a parte vou andar,
    A minha ovelha a procurar”.

3 Ninguém jamais irá supor
    Quão triste o Seu penar,
    Quão fundos vales percorreu
    A ovelha a procurar.
    E, enfim, ouviu o seu balir,
    Achou-a quase a sucumbir.

4  “Por toda a estrada, donde vem,
    Que sangue vejo ali?”
    “Com dor a ovelha procurei,
    O sangue Meu verti”.
    “Teus pés e mãos sangrando estão,
    Magoado foi Teu coração!”

5  Do monte vem aclamações!
    É a voz do Bom Pastor!
    Ressoa em notas triunfais
    O salmo vencedor!
    E os anjos louvam lá nos Céus:
    “A errante já voltou a Deus!”

Muito interessante é a história deste hino. Escrito inicialmente (1868) em forma de poesia, para uma pessoa amiga e sendo publicado depois numa revista, tornou-se um dos hinos bem conhecidos em todo o mundo cristão.

Sua autora foi a Sra. Elizabeth C. D. Clephane, nascida em Edimburgo, Escócia, a 18 de Junho de 1830 e falecida em 1869.

Elizabeth era muito tímida e quieta, mas muito inteligente e amante dos livros. Um dos seus interesses predilectos era a poesia; daí escrever várias, entre elas esta a que nos referimos.
Perdeu seus pais quando era ainda menina, mas nos estudos tinha sempre boas notas e era quase sempre a primeira da classe. (*)

Mas como foi que essa poesia se tornou no hino tão favorito de hoje?

Foi assim: no ano de 1874 o famoso evangelista Dwight L. Moody fazia uma campanha de evangelização na Escócia, acompanhado do compositor e cantor sacro Sr. Ira David Sankey (1840-1908).

Na viagem de trem, de Glasgow .para Edimburgo, Sankey lia um jornal que trazia notícias da sua terra natal (EUA) e deu com a poesia que estava publicada num dos cantos da página do jornal.

Deixemos que ele mesmo nos conte como se sentiu.
“Fiquei tão impressionado que chamei a atenção do Sr. Moody para esta poesia. Ele pediu que eu a lesse, o que fiz com toda a energia que possuía.
Ao terminar, olhei para o meu amigo Moody para ver a reação que a poesia tivera sobre ele, mas verifiquei que não ouviu uma palavra sequer, tão preso estava à leitura de urna carta que havia recebido dos Estados Unidos”.

Apesar dessa experiência desagradável, Sankey recortou a poesia do jornal e colocou-a dentro de um livro.
No segundo dia das conferências em Edimburgo o Sr. Moody falou sobre o assunto “O Bom Pastor”. Pediu depois que um certo Dr. Bonnar (1808-1889), autor escocês de vários hinos, falasse.
O Dr. Bonnar comoveu os ouvintes com uma breve mensagem de apenas alguns minutos. No final de suas palavras, Moody olhou para Sankey e perguntou: “Você tem um solo apropriado para este assunto, com o qual possamos encerrar a reunião?”
Sankey ficou perplexo! Pensou imediatamente no Salmo 23, mas desistiu, porque esse hino já havia sido cantado várias vezes, durante as conferências.
De repente, Sankey ouviu uma voz, dentro de si, dizendo: “Cante aquela poesia que achou no trem”.
Mais uma vez queremos citar as suas próprias palavras, descrevendo essa situação. “Eu, porém, pensei que isto seria impossível porque nenhuma música havia sido escrita antes, para esta poesia. Mas aquela impressão forte veio mais uma vez à minha mente.
Eu devia cantar aquelas belas e oportunas palavras, que havia encontrado anteontem. Colocando a poesia sobre o órgão, à minha frente, levantei o meu coração em oração a Deus, pedindo-Lhe que me ajudasse a fim de que o povo pudesse me ouvir e entender.
Deixando as minhas mãos caír sobre o teclado, toquei o acorde de lá bemol e comecei a cantar. Nota por nota, a melodia foi dada, e até hoje nunca foi alterada!
Quando Sankey terminou de cantar, pela primeira vez, esta poesia para a qual compôs esta música, verificou logo que havia alcançado pleno êxito.
O Sr. Moody, com os olhos marejados de lágrimas, veio comovido e viu ainda o pedaço do jornal do qual acabara de cantar.
“Sankey, onde achou este hino?
Nunca vi coisa semelhante em minha vida”. Sankey, também muito comovido, respondeu: “Sr. Moody, este é o hino que li para o senhor, ontem, no trem, mas o senhor não ouviu”.

E assim nasceu um dos grandes hinos missionários, que consta de quase todos os hinários evangélicos. A letra, em português, tradução do original, foi feita pela Sra: Sarah P. Kalley (1825-1907), missionária no Brasil entre os anos de 1855-1888, esposa do Sr. Robert Reid Kailey, médico e missionário no Brasil e Portugal.

Edgar Almeida / Refrigério 133
 Site REFRIGÉRIO


Nota do dono deste blog:


* Não constando neste site, em outro tomei conhecimento de que Elizabeth Clephane escrevera esta poesia pensando no seu irmão George Clephane que viajou para o Canadá para tentar ser um fazendeiro; não acontecendo o que esperava, apelou para a bebida para consolar-se, o que o levou à morte em Fergus, Ontario, Canadá. Em 1874, uma irmã de Elizabeth e George estava na audiência da grande campanha de Moody quando reconheceu a poesia da irmã - poesia que não fora publicada antes de sua morte - escrita para um irmão no Canadá.

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O hino cantado por um coral da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

http://www.youtube.com/watch?v=R-EHtRXnayw
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terça-feira, 8 de maio de 2012

Oh! Que fonte transbordante

He the pearly gates will open
Han har öppnat pärle porten (original sueco)




99 - Oh! que fonte transbordante,/ Mais profunda que o mar!/ Esse amor de Deus, imenso,/ Cristo veio revelar.
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Eu vi pérolas preciosas/ No portão que me abriu./ Em Seu sangue já lavado, /Minha vida reluziu.
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Como pomba perseguida,/ Em perigo estava eu,/ Mas Jesus jamais rejeita/ Quem buscar abrigo Seu.
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Maravilha incomparável/ é o perdão que me ofertou;/ Este é o tema do meu canto:/ Sua graça, que me achou!
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Quando, na manhã gloriosa,/ Ao portão de luz chegar,/ Ele estará aberto/ Para um redimido entrar.
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Nota do dono do blog


A letra acima, que me esforcei por traduzir guardando a letra original, foi aceita e introduzida no Cancioneiro do Exército de Salvação quando por ocasião da sua última revisão, em 1999.
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Foi escrita por FREDRICK ARVID BLOM (1867-1927).


Nascido na Suécia, emigrou para os Estados Unidos nos anos 1890 e ingressou no Exército de Salvação (The Salvation Army) em Chicago. Deixou, no entanto, as fileiras salvacionistas para ingressar no North Park College and Seminary e tornou-se pastor na Evangelical Covenant Church até 1915.


Através de várias circunstâncias, Fredrick caiu em profundo pecado, o que o levou à prisão. São suas as palavras: "Afastei-me para longe de Deus e tornei-me amargurado comigo mesmo e com o mundo, inclusive com outros pastores que olhavam para mim com desconfiança por eu pertencer ao partido socialista." Um tempo depois foi restaurado à comunhão com Deus em uma reunião do Exército de Salvação e voltou ao ministério na Pensilvânia antes de retornar à Suécia, sua terra natal.


Acredita-se que Blom tenha iniciado a escrever o hino na prisão, concluindo-o depois de que se voltou novamente para Deus. 


(Kenneth W. Osbeck  101 More Hymn Stories - Grand Rapids Kregel Publications 1985, 118-119)
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Segunda nota do dono do blog:


Certa vez ouvi um pregador falar que Fredrick, lembrando-se das deprimentes portas e barras de ferro da prisão, fechadas para ele, escreveu sobre os portões de pérolas que Jesus um dia abriria para ele no céu.


Quando estive pela última vez no Brasil, ao visitar o Centro de Herança Salvacionista, no Quartel Nacional, conversando com o responsável, Nelson Oliveira, ouvi dele algo maravilhoso relacionado a este cântico.


Aprígio Valente, foi um santo homem, assim considerado por todos os salvacionistas . Cheguei a conhecê-lo e comprovar sua fidelidade e dedicação a Jesus, Seu Salvador e Senhor, no Corpo de Rio Grande-RS, quando lá fiz estágio como cadete em 1965. 


Conforme meu colega Nelson, quando seu pai, Brigadeiro Octacílio Oliveira, era o oficial dirigente do Corpo, ao realizarem reuniões ao ar livre no bairro do Cedro eram ameaçados por Aprígio, que, embriagado, tentava a cada vez destruir completamente a reunião que os salvacionistas fielmente faziam naquele bairro. Certa vez, o salvacionista Emigídio Oliveira não se intimidou com o facão que Aprígio brandia e cantou "Oh! que fonte transbordante!". Ali mesmo o milagre ocorreu e Aprigio ajoelhou-se no meio da roda dos salvacionistas e se converteu.
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Abaixo, transcrevo a letra em inglês, traduzida do original sueco por Nathanael Carlson (1879-1957), pelo ano 1935. 


1. Love divine, so great and wondrous,
Deep and mighty, pure, sublime!
Coming from the heart of Jesus,
Just the same through tests of time.

He the pearly gates will open,
So that I may enter in;
For He purchased my redemption
And forgave me all my sin.

2. Like a dove when hunted, frightened,
As a wounded fawn was I;
Brokenhearted, yet He healed me,
He will heed the sinner’s cry.


3. Love divine, so great and wondrous,
All my sins He then forgave!
I will sing His praise forever,
For His blood, His power to save.


4. In life’s eventide, at twilight,
At His door I’ll knock and wait;
By the precious love of Jesus
I shall enter Heaven’s gate.

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O hino, instrumental:

http://www.youtube.com/watch?v=17QcyLKrH9U

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