quinta-feira, 28 de abril de 2011

Hinos cantados nas núpcias reais de William-Kate

Os hinos foram escolhidos pelos noivos.











Fotos tiradas enquanto cantavam "Guide me, O Thou great Redeemer!"

(em português, hino cantado com a letra de "Fonte da celeste vida")














Fotos tiradas enquanto cantavam "Love divine, all loves excelling"

(Em português, hino cantado com a letra "Abencoa, Deus Eterno, estes noivos hoje aqui")














Fotos tiradas enquanto cantavam "Jerusalém".

(Desconheco uma letra em português)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Divino Espírito convém ao Teu auxílio recorrer


"Salmos e Hinos", que pertenceu ao meu pai e que foi por ele adquirido em 3 de setembro de 1933, quando tinha 20 anos, na Igreja Episcopal Anglicana, da qual era membro.




Hoje, 28 de abril de 2011, amanheci cantando um velho hino dos Salmos e Hinos, o hinário mais antigo do Brasil. E o cantei tentando lembrar-me de cor de suas palavras na letra antiga e não a atual desse hinário (215), muito menos com a que cantamos no Exército de Salvação (91).

Desconhecendo as palavras do original inglês, tive que pesquisar no Google, constatando que as palavras do hino em português foram uma versão muito livre de Sarah Poulton Kalley. Um dia neste blog comentaremos sobre o histórico Salmos e Hinos que, por ser o "hinário pioneiro", de seus hinos utilizaram-se muitas igrejas evangélicas brasileiras, inclusive o Exército de Salvação, ainda que muitas vezes das palavras originais haja somente uma pálida semelhança.

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Diante disso, falaremos aqui somente do compositor,
Dr. John B. Dykes (1823-1876), que também doou ao mundo
a música de um dos hinos mais conhecidos e amados: "Santo, Santo, Santo" (Nicaea).

Nascido em Hull, Inglaterra, John foi o quinto filho de William e Elizabeth Dykes e o irmão mais moço da poetisa e escritora de hinos Eliza Alderson. Aos 10 anos, John já era o organista assistente na Igreja de São João, em Hull, onde seu avô, Rev. Thomas Dyke, era o pároco.

Além do órgão, aprendeu também a tocar violino e piano. Estudou no Wakefield e St. Catherine College, em Cambridge, ganhando um BA em Classics em 1847. Foi o co-fundador da Cambridge University Musical Society. Em 1862 tornou-se pároco da Igreja de St.Oswald, em Durham, até sua morte em 1876, aos 52 anos.

Publicou numerosos sermões e artigos sobre religião, entretanto é mais conhecido por cerca de 300 hinos dos quais foi o compositor.
Melita, a música com a qual cantamos o hino em português, no original é usada para o hino "Eternal God, Strong to Save" (Eterno Pai, forte para salvar), às vezes conhecida por "For those in peril on the sea" (Por aqueles em perigo no mar).

Menciona Robert McCutchan que John Dykes, quando criança, gostava tanto de órgão que pagava às suas irmãs um centavo por hora para que pedalassem enquanto ele tocava.

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L i n k s



O hino é cantado no filme "Para todo o sempre" (A man called Peter), tendo o ator escocês, Michael Todd, interpretado magistramente o presbiteriano escocês, Rev. Peter Marshall, filme a que assisti na década de 50 o qual tenho em DVD.





Postagem sobre o assunto, inclusive partes de sermões do Rev. Marshall:


http://paulofranke.blogspot.com/2008/11/para-todo-o-sempre-man-called-peter.html


O hino:

http://www.youtube.com/watch?v=lsVWKKXS_PU

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Porque Ele vive, posso crer no amanhã...

Minha filha e neto louvando a Deus em um dueto, no Corpo de Hämeenlinna, Finlândia.


73 - Deus enviou Seu filho amado, Para salvar e perdoar./ Na cuz morreu por meus pecados,/ Mas ressurgiu e vivo com o Pai está.


- Porque Ele vive, posso crer no amanhã,/ Porque Ele vive, temor não há./ Pois eu bem sei, eu sei que minha vida/ Está nas mãos de meu Jesus que vivo está!


E quando, enfim, chegar a hora/ Em que a morte enfrentarei,/ Sem medo, então, terei vitória,/ Verei na glória o meu Jesus que vivo está!


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Bill e Gloria Gaither sãoNegrito o mais prolífico e famoso casal de compositores e autores cristãos. Seu ministério musical tem sido reconhecido com dois Grammy Awards e dezenas de Dove Awards, e nove vezes têm sido nomeados "Os Compositores do Ano". Milhões no mundo inteiro têm sido abençoados através de suas gravações, concertos e de cerca de quinhentos hinos publicados.


Este hino, um dos mais famosos que Deus lhes tem dado a inspiração de escrever, aconteceu durante uma "fase escura de suas vidas". Enquanto esperavam seu terceiro filho, os Gaithers passaram por um tempo muito difícil. Incompreensões causavam turbulência em sua igreja, Bill enfrentava uma doença séria e Glória estava apreensiva sobre o mundo para o qual estava trazendo a sua criança. Para o casal era um tempo árido e longo, durante o qual não haviam escrito nenhum hino.


Nesse tempo de dificuldade e escuridão, o Espírito Santo veio a eles com a certeza de que "nosso filhinho poderá enfrentar dias incertos... porque Ele vive". Esse hino, que lhes foi dado por Deus durante uma época de sombras, trouxe-lhes a radiante luz naquela Páscoa, e também a milhões de pessoas no mundo inteiro. Não sabemos o que nos reserva o futuro, mas nós conhecemos o Deus do futuro, e isso faz toda a diferença.


Uma estrofe, desconhecida em português, menciona a certeza que lhes invadiu o coração:


Que doce é segurar o nosso bebê recém-nascido, E sentir o orgulho e a alegria que Ele nos dá; Mas maior calma vem-nos na certeza: Esta criança pode enfrentar dias incertos, Porque Ele vive!


Fonte: Songs in the Night

Nota - No original inglês há uma frase bastante relevante: "... Uma tumba vazia está lá para provar que o meu Salvador vive!


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Procure no www.youtube.com:


- em inglês, "Because He lives I can face tomorrow"


- em português, "Porque Ele vive posso crer no amanhã"

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quando eu contemplo a maravilhosa cruz (When I survey the wondrous cross)

When I survey the wondrous cross

When I survey the wondrous cross/ On which the Prince of glory died,/ My richest gain I count but loss,/ And pour contempt on all my pride.

Forbid it, Lord, that I should boast,/ Save in the death of Christ my God!/ All the vain things that charm me most,/I sacrifice them to His blood.


See from His head, His hands, His feet,/ Sorrow and love flow mingled down!/ Did e’er such love and sorrow meet,/ Or thorns compose so rich a crown?


Were the whole realm of nature mine,/That were a present far too small;/ Love so amazing, so divine,/ Demands my soul, my life, my all.



Isaac Watts (1674-1748) nasceu em Southampton, Inglaterra, e foi o filho mais velho dos nove de um professor que sofreu muita perseguição por sua fé. Quando Isaac nasceu, ele encontrava-se aprisionado.


Mais tarde na vida, Isaac determinou-se a ensinar um hino de sua autoria a cada domingo na igreja, e o fez por dois anos consecutivos. Muitos dos seus "Hymns and Spiritual Songs", publicado em 1701-09, foram escritos durante esse período de sua vida.


Foi pastor em Londres, mas sua saúde precária fez com que se retirasse da Mark Lane Chapel. Foi considerado "o pai dos hinos modernos". Um busto em sua memória encontra-se na Abadia de Westminster, em Londres.


Companion to the Song Book

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História:


Quando William Booth, fundador do Exército de Salvação, e sua comitiva visitaram a Terra Santa, em março de 1905, foram proibidos pelas autoridades muçulmanas de celebrar reunião ou mesmo de cantar no Monte Calvário. Desfraldaram somente a bandeira salvacionista naquele lugar e recitaram este hino, lembrando a maravilhosa cruz de Jesus Cristo.


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Abaixo, uma tradução um tanto literal do famoso hino:


Se o leitor conhecer o hino em português, por favor, comunique-me colocando um comentário após esta postagem.


Quando eu contemplo a maravilhosa cruz, na qual o Príncipe da glória morreu, meu ganho mais rico eu reduzo a perda e faço derramar todo o meu orgulho.


Proíba, Senhor, que eu me glorie, a não ser na morte de meu Cristo, meu Deus! Todas as coisas que me encantam mais, eu as sacrifico ao Seu sangue.


Veja Sua fronte, Suas mãos, Seus pés; deles a dor e o amor fluem juntos! Podem tal amor e dor estar unidos, ou espinhos compor tão rica coroa?


Toda a minha natureza, é um presente muito insignificante; Amor tão surpreendente, tão divino, exige minha alma, minha vida, meu tudo.



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Link


Os interessados podem tentar ouvi-lo através do YouTube.


Próxima postagem:


A história do "Porque Ele vive, posso crer no amanhã"


domingo, 10 de abril de 2011

Comigo habita, ó Deus, a noite vem...

Abide with me - Bliv kvar hos mig - Oi, Herra , luoksein

340 -Comigo habita, ó Deus! a noite vem/ As trevas crescem, eis, Senhor, convém/ Que me socorra a Tua proteção;/Oh! vem fazer comigo habitação!


Vem revelar-Te a mim, Jesus, Senhor,/ Divino Mestre, Rei, Consolador,/ Meu guia forte, amparo em tentação;/ Vem, vem fazer comigo habitação!


Em breve aqui terei meu fim mortal;/ Desaparece o gozo terreal./ Mudança vejo em tudo, e corrupção;/ Comigo faze eterna habitação!


Não há perigo andando com Jesus,/ Presente está nas trevas ou na luz./ Morte e sepulcro não aterrarão/ Onde meu Deus fizer habitação.


. Henry Francis Lyte (1793-1847), que foi pastor de uma pobre Negritocongregação entre pescadores em uma cidadezinha na costa da Inglaterra, batalhou contra a asma e a tuberculose durante toda a sua vida. A despeito de sua frágil saúde, trabalhou diligentemente e era muito amado pelo seu povo. Quando aconselhado a se poupar, ele respondia com as conhecidas palavras: "É melhor usar do que enferrujar". Sua saúde agravou-se a tal ponto que foi aconselhado a procurar viver em um clima mais quente, no caso no sul da Europa, o que nunca chegou a acontecer. Conta-se que quase se arrastou para dar o seu último sermão em 1847. Enfraquecido em seus pulmões e muito triste pela despedida permanente de sua congregação, caminhando pela praia com o coração pesado, olhou o por-do-sol e comparou-o com o final de uma vida. Naqueles tristes momentos ele pensou no poema que havia começado a escrever. Retornando ao seu escritório, deu o toque final ao que se tornou o hino imortal "Comigo habita, ó Deus, a noite vem" (Abide with me) . Deu seu poema a um amigo que, infelizmente, esqueceu-o em um baú por quatorze anos. Encontrado, tornou-se um hino amado e entoado em pequenas e grandes ocasiões, espalhando-se pelo mundo inteiro. Fonte: "Songs in the Night" Tradução: João Gomes da Rocha (+ 1947) Nota do dono do blog: Este amado hino, que consta também no Hinário Episcopal, foi cantado em ambos os enterros, de meu pai e de minha mãe. O hino em português: http://www.youtube.com/watch?v=EAQxnql-W6U